Diário #8: O que une a Humanidade
[ou O que separa a Humanidade]

Hoje pareceu-me ter visto uma criança a correr com uma lata de sardinhas amarrada a um fio. Depois de prestar mais atenção, verifiquei que a criança trazia um fantástico carro. Se não tivesse voltado a olhar poderia ter ficado com uma ideia errada. A forma como olhamos para qualquer coisa, influencia o que ela é.

A multiplicidade de visões e o facto de cada um de nós ser único, é o que torna a nossa existência maravilhosa. Infelizmente, as mesmas diferenças que nos dão vida, por vezes, também nos colocam em lados opostos. Na diversidade, um passo importante poderá ser o da tolerância, mas apenas como ponto de passagem. O objectivo é sempre compreender; embora consiga tolerar que algumas coisas possam não ser compreensíveis.

É importante reflectir que a nossa unicidade não nos chega através de qualquer característica especial, mas pelas suas combinações. Não devemos ter medo de encontrar a diferença, mas nunca devemos esquecer de procurar as semelhanças.

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